Da “Cidade Encanto” saí dia 7.12.2020, uma segunda-feira, direto pro REAL.
Sem que soubesse, todavia. Estava tão atordoado que, não conseguindo coordenar nada, debandei-me num silêncio que se tornou sono profundo, e dos bons. Reparador. Estimulante...
Não senti, claro, a viagem. Como de meu costume. E como de meu prazer, senti-la. Posto que, agora, meus agrestes estejam feios - meridional, central e setentrional por conta da já longa estiagem. O inverso não quis se estender à primavera/verão este ano.
Mas... por que não teria sentido a viagem como sempre me ocorre? Rapidez estonteante para chegar ao Recife? Não! Afinal, pra que? Só saberia responder: “nada sei”, “nada vi”.
Quando abri os olhos já não estava dentro do veículo. Já estava dentro do REAL, em sua UTI de baixa complexidade. E, sobre meu corpo, médicos e enfermeiras a me examinarem, a me esculturem, a me aferirem para dizerem, mais tarde, “esse estar salvo dessa maldição. Se responder bem ao tratamento, basta-lo-á cumprir o círculo da doença - 14 dias.
Já corri demais na vida. Da minha cidade alta, às baixas. E para estas partia ainda no crepuscular matutino para, às 8h, na cidade do mesmo nível do mar, enfrentar o dia a dia da vida, durante anos e anos.
Portanto, pra que pressa, hoje, se, com ela, convivi ao longo de toda uma vida? Penso que tenho, agora, e em paz e com saúde; feliz e crente na coragem pra mudar minha cidade, penso que tenho mais que ajudar e ajudar e ajudar, sem vaidade de qualquer protagonismo.
*Empresário. Acadêmico. Figura Pública.
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